Programas de Demissões Voluntárias, demissões compulsórias, férias coletivas, folgas estendidas e pátios cheios.
O setor automotivo acendeu o sinal amarelo e, nesta segunda-feira, dia 28 de abril de 2014, em São Paulo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que o Governo Federal vai tomar medidas para retomar o ritmo de vendas e produção de veículos leves e de caminhões e ônibus.
Uma das medidas é intensificar as negociações com a Argentina, que impôs dificuldades para o embarque de veículos brasileiros.
"Estamos negociando com a Argentina a liberação de obstáculos para a exportação de automóveis e tornar viável o financiamento, que será privado, com algumas condições" – disse Mantega em entrevista coletiva.
De acordo com dados da Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, 32 % das exportações previstas para a Argentina no primeiro trimestre deste ano não foram realizados.
Na semana passada, o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, foi para Buenos Aires para discutir a eventual renovação do acordo automotivo entre os dois países, que deve terminar no próximo dia 30 de junho. Ele se encontrou com a ministra da indústria, Débora Giorgi, e com o ministro da Economia argentino, Axel Kicillof.
Estes dois ministros argentinos devem vir ao Brasil nos próximos dias com o mesmo intuito.
Mantega não descartou a criação de mais estímulos para a indústria automotiva e criticou o fato de o nível de crédito para bens duráveis, como automóveis, estar tão baixo.
Apesar de a inadimplência ter recuado para em torno de 4,5%, a aprovação de financiamentos tem sido difícil, o que impacta no crescimento do PIB, para Mantega.
“De cada 10 cadastros que entram, apenas 5 são aprovados. Então há mesmo uma restrição de crédito. Se não houvesse essa restrição, estaríamos com o PIB crescendo mais de 3%”, afirmou.
ÔNIBUS E CAMINHÕES:
O setor de veículos pesados preocupa Governo Federal e as regiões onde estão instaladas as principais montadoras de ônibus e caminhões, como o ABC Paulista (Mercedes-Benz e Scania), Resende (MAN – Volkswagen) e Curitiba (Volvo). Nestas regiões, os impactos diretos são sobre o nível de emprego e a arrecadação das cidades e Estados.
Só em relação aos ônibus, de acordo com a Anfavea, o total de veículos montados que foram exportados no primeiro trimestre caiu 17,5%. Foram 1 mil 797 ônibus mandados para o exterior nos três primeiros meses de 2013 contra 1 mil 483 no mesmo período deste ano.
A queda maior foi em relação aos ônibus urbanos: 20,5%. Foram exportados no primeiro trimestre de 2013, 1 mil 300 urbanos contra 1 mil 033 em igual período de 2014.
A exportação de ônibus rodoviários teve queda de 9,5%, com 497 unidades no primeiro trimestre de 2013 ante 450 no mesmo intervalo de 2014.
O setor automotivo acendeu o sinal amarelo e, nesta segunda-feira, dia 28 de abril de 2014, em São Paulo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que o Governo Federal vai tomar medidas para retomar o ritmo de vendas e produção de veículos leves e de caminhões e ônibus.
Uma das medidas é intensificar as negociações com a Argentina, que impôs dificuldades para o embarque de veículos brasileiros.
"Estamos negociando com a Argentina a liberação de obstáculos para a exportação de automóveis e tornar viável o financiamento, que será privado, com algumas condições" – disse Mantega em entrevista coletiva.
De acordo com dados da Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, 32 % das exportações previstas para a Argentina no primeiro trimestre deste ano não foram realizados.
Na semana passada, o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, foi para Buenos Aires para discutir a eventual renovação do acordo automotivo entre os dois países, que deve terminar no próximo dia 30 de junho. Ele se encontrou com a ministra da indústria, Débora Giorgi, e com o ministro da Economia argentino, Axel Kicillof.
Estes dois ministros argentinos devem vir ao Brasil nos próximos dias com o mesmo intuito.
Mantega não descartou a criação de mais estímulos para a indústria automotiva e criticou o fato de o nível de crédito para bens duráveis, como automóveis, estar tão baixo.
Apesar de a inadimplência ter recuado para em torno de 4,5%, a aprovação de financiamentos tem sido difícil, o que impacta no crescimento do PIB, para Mantega.
“De cada 10 cadastros que entram, apenas 5 são aprovados. Então há mesmo uma restrição de crédito. Se não houvesse essa restrição, estaríamos com o PIB crescendo mais de 3%”, afirmou.
ÔNIBUS E CAMINHÕES:
O setor de veículos pesados preocupa Governo Federal e as regiões onde estão instaladas as principais montadoras de ônibus e caminhões, como o ABC Paulista (Mercedes-Benz e Scania), Resende (MAN – Volkswagen) e Curitiba (Volvo). Nestas regiões, os impactos diretos são sobre o nível de emprego e a arrecadação das cidades e Estados.
Só em relação aos ônibus, de acordo com a Anfavea, o total de veículos montados que foram exportados no primeiro trimestre caiu 17,5%. Foram 1 mil 797 ônibus mandados para o exterior nos três primeiros meses de 2013 contra 1 mil 483 no mesmo período deste ano.
A queda maior foi em relação aos ônibus urbanos: 20,5%. Foram exportados no primeiro trimestre de 2013, 1 mil 300 urbanos contra 1 mil 033 em igual período de 2014.
A exportação de ônibus rodoviários teve queda de 9,5%, com 497 unidades no primeiro trimestre de 2013 ante 450 no mesmo intervalo de 2014.
Fonte: Blog Ponto de Onibus
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