quinta-feira, 17 de abril de 2014

Boas-vindas ao cãozinho


Introduzir um cachorro na rotina da casa não é tarefa fácil. O novo integrante da família precisa se adaptar ao ambiente, às pessoas e às regras do grupo. “O primeiro mês do cão em um lar é determinante para a construção da relação entre o animal e o tutor”, diz o médico veterinário Artur Fernandes, que atende no bairro de Perdizes, em São Paulo.
Dentre os primeiros cuidados essenciais para esse período estão a criação da rotina e das primeiras regras. Escolha expressões de comando para usar no dia a dia e determine espaços para o convívio com o bicho. Essa é a fase ideal para o pet descobrir que não pode entrar na cozinha, por exemplo. Aproveite também para definir horários de passeios e de alimentação. Segundo Fernandes, criar momentos específicos para a comida e para as saídas, além de organizar a vida dos novos donos, ajuda a diminuir a ansiedade do animal.

Filhotes necessitam de cuidados especiais
Por outro lado, filhotes necessitam de cuidados específicos. O intervalo de aplicação das vacinas, por exemplo, é menor. Portanto, leve seu pequeno peludo ao veterinário tão logo o tenha recebido. Com a assistência médica será possível determinar a frequência das consultas e das vacinas adequadas para o animal - elas variam de acordo com a substância. Algumas delas deverão ser reaplicadas por toda a vida, como a antirrábica e a contra a cinomose.

Outro cuidado importante no caso de filhotes é possibilitar que o bichinho possa conviver com diferentes situações, ambientes e tipos de pessoas. É nessa época que surgem os traumas e o medos, portanto estimulá-los a vivenciarem experiências variadas contribui para a socialização do pequeno.
Desde cedo leve-no para passear, para que ele reconheça os sons da rua. Deixe que ele interaja com crianças, idosos e pessoas de várias etnias. “Muitos tutores acreditam que por conta da fragilidade do filhote o melhor mantê-los em casa protegidos. Isso é um mito, pois o animal precisa aproveitar o que chamamos de janela de socialização. Esse momento é curto e vai até os quatro meses de vida, mais ou menos”, explica o veterinário.


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