"Grand Prix" é o grande clássico dos filmes de corridas, talvez o melhor já feito sobre a Fórmula 1, que agradou a pilotos e especialistas, todos reticentes em relação ao projeto.
A historia acompanha quatro pilotos.
Um americano (James Garner, que substituiu o óbvio Steve McQueen, que não se entendeu com os produtores e anos depois faria o similar "As 24 Horas de Le Mans", muito inferior) que vem de uma série de derrotas e agora quer vencer a todo custo e corre em uma equipe japonesa (bancada pelo veterano Toshiro Mifune, dublado nos diálogos em inglês por Paul Frees).
Um inglês (Brian Bedford, o único ator que não pilotou o próprio carro) que sofreu um grave acidente e supera a dor das sequelas com remédios pesados, ao mesmo tempo em que vê seu casamento fracassar porque sua mulher odeia as corridas.
Um francês (Yves Montand), campeão há anos, que começa a questionar a vida nas pistas.
E, por fim, um jovem italiano despreocupado (Antonio Sabato) que só quer conquistar (e descartar) as moças que frequentam os boxes.
Curiosidades: muitos pilotos reais da época aparecem no filme, tanto nos créditos iniciais como em pequenas pontas.
Os carros de F1 usados pelos atores são na verdade carros menos potentes de F3 "maquiados".
A Ferrari inicialmente recusou qualquer ajuda ou uso da marca; quando Frankenheimer mostrou à empresa 30 minutos editados das filmagens das corridas, a montadora italiana se entusiasmou e forneceu tudo, até permissão para filmarem nas nunca mostradas fábricas.
Boa trilha musical de Maurice Jarre que funciona especialmente numa cena sem ruídos.
Ganhou os Oscar de montagem, som e efeitos especiais sonoros.
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