terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Mensagem do dia 11-01-2011

Sabemos que o nosso trabalho de encontramos a chave de nós mesmos é fundamental para a eliminação dos nossos dragões, dos nossos defeitos, para chegar a cristalizar todas e cada uma das virtudes latentes em nosso interior e alcançar o estado de pureza e de bem-aventurança última e imperecedoura.


É um trabalho que deve ser consciente e com retos esforços. Supõe uma grande disciplina de nossa parte manter esse constante estado de recordação de si mesmo, de instante em instante.
O verdadeiro buscador não só transmuta as suas energias criadoras, mas também todas as situações que a vida lhe oferece, sejam estas agradáveis ou desagradáveis.
Alguns sábios, como J. Campbell, por exemplo, chamam a esta busca " A Jornada do Herói." Gosto disto. Me lembra o simbolismo dos contos de fadas, sempre generosos ao trazer os arquétipos à vida diária , que em sua ausência perde encanto, torna-se profana. Por isso, invariavelmente me socorro do Mito em toda a sua riqueza em meu trabalho, seja em Processos de Coaching, seja em Programas de Desnvolvimento de Liderança.São a melhor metáfora para a vida.
Viver é provar, provar-se. As provas que têm que superar os personagens dos contos de fadas são símbolos profundos do Viver Reto , da Vida Plena que deve ser esperado de cada um de nós em nosso trabalho, em nossa vida como um todo.Querem um exemplo? Lembrem-se do conto "Os Feijões Mágicos", que simboliza a ascensão espiritual e a vitória sobre o ogro (símbolo do que pulsa em nosso interior: inveja, ira, luxúria, avareza, orgulho, etc).
Não devemos nos privar de utilizar a imaginação e a fantasia, que em realidade é imaginação consciente. Se o fizermos, toda a nossa vida perderá força. Seremos comuns, viveremos na média ( oh! horror! seremos medíocres) , teremos respostas limitadas aos desafios do dia.
Deixo-os com a epígrafe do dia para acompanhá-los na jornada de hoje. Meditem sobre ela. Com simplicidade no olhar.


"O Sentido e a essência não se encontram em algum lugar atrás das coisas, senão em seu interior, no íntimo de todas elas."

(Hermann Hesse)





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