quinta-feira, 22 de maio de 2014

Haddad afirma que aguarda decisão judicial sobre greve



O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou na manhã desta quinta-feira (22) que vai aguardar decisão judicial para se reunir com os motoristas e cobradores em greve em São Paulo. "Agora você tem a Justiça do trabalho, um ambiente adequado para inclusive validar os termos de qualquer acordo", afirmou.
A greve chegou ao terceiro dia nesta quinta-feira. Por volta das 10h, porém, ônibus da única empresa que ficou fechada quase toda a manhã, a Santa Brígida, começaram a sair da garagem.
Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, essa decisão sobre a legalidade da greve será tomada nesta quinta no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Deve haver nesta tarde uma reunião entre a SP Urbanuss, que é o sindicato das empresas de transporte coletivo, e o Sindmotoristas, sindicato dos motoristas e cobradores, e ainda representantes dos grevistas.

O prefeito afirmou que conversou com o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, e o ministro o aconselhou a aguardar a decisão judicial sobre a legalidade da greve. “O ministro do Trabalho [Manoel Dias] me ligou, falamos ontem e hoje sobre essa questão da judicialização e ele próprio orientou nesse sentido: que nós centrássemos atenção na audiência pública de conciliação que vai ser feita pela Justiça hoje à tarde”, afirmou o prefeito.
Para Haddad, um acordo com a intervenção da Justiça seria a melhor saída.
A possível reunião motivou funcionários da empresa Santa Brígida a continuarem parados nesta quinta-feira. Um acordo fechado entre sindicalistas, comissão de grevistas e representantes das empresas na quinta-feira (22) previa o fim da greve. A reunião foi intermediada pelo superintendente do Trabalho em São Paulo, Luiz Medeiros, que afirmou que levaria as reivindicações dos grevistas a Haddad em reunião nesta quinta. A assessoria de Haddad, porém, informou que não havia previsão de reunião na agenda do prefeito. O secretário dos Transportes, Jilmar Tatto, disse que não haveria reunião.
Os funcionários da Santa Brígida, porém continuaram parados alegando que o prefeito havia se negado a fazer a reunião.
Parte deles estava na frente do edifício da Prefeitura, no Viaduto do Chá, às 11h, prontos para protestar contra o prefeito.

Fonte:  Globo

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