domingo, 5 de outubro de 2014

Pregando a Cristo crucificado (Charles H. Spurgeon)


“Agora, há algumas pessoas, nestes dias, que se alegrariam se nós pregássemos qualquer coisa, exceto a Cristo e
este crucificado. Por acaso, os mais perigosos deles são os que pedem a gritos uma pregação intelectual, com o que
querem dizer, uma pregação que nem os ouvintes, nem os pregadores mesmos podem entender, o tipo de pregação
que tem pouco ou nada a ver com as Escrituras, e que requer, para sua explicação, mais de um dicionário que de
uma Bíblia. Estas são as pessoas que continuamente vão de um lado a outro perguntando: ‘vocês escutaram a nosso ministro? Deu-nos um assombroso discurso no domingo passado pela manhã; mencionou citações em hebraico, e em grego, e em latim, e recitou partes encantadoras de poesia; com efeito, foi por completo um festejo intelectual.’ Sim, e eu tenho comprovado que, usualmente, esses festejos intelectuais conduzem à ruína das almas; esse não é o tipo de pregação que Deus geralmente abençoa para a salvação das almas, e, então, ainda que outros preguem a filosofia de Platão, ou adotem os argumentos de Aristóteles, ‘nós pregamos a Cristo crucificado’, ao Cristo que morreu pelos pecadores, o Cristo do povo, e ‘nós pregamos a Cristo crucificado’ em uma linguagem simples e uma mensagem clara que as pessoas comuns possam entender.”
C. H. Spurgeon


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