quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Cientistas decifram primeiro CD-Rom da história

Um disco que remonta a 1.700 antes de Cristo está finalmente revelando seus segredos depois de ser decodificada pelos cientistas.
O misterioso disco de Phaistos, encontrado em 1903, por arqueólogos italianos na escavação do palácio minoico em ruínas de Phaistos, no sul de Creta - a primeira civilização alfabetizada na Europa -, contém diversos símbolos desconhecidos em um tipo de ordenação em espiral. Bem, desconhecidos até agora.
Durante séculos, os cientistas permaneceram perplexos sem saber qual o significado do bloco, que é uma das mais antigas formas de impressão já encontradas do mundo. No entanto, nesta ano, Dr. Gareth Owens, do Instituto Tecnológico Educacional de Creta afirmou ter decifrado o significado por trás de suas palavras-chave. O cientista, que passou seis anos trabalhando no código com um colega na Universidade de Oxford, informa que cerca de 90% de um lado do disco já pode ser decifrado.

No disco estão contidos 241 pictogramas criados a partir de 45 símbolos individuais, incluindo representações de homens correndo, cabeças com coroas de penas, mulheres, crianças, animais, pássaros, insetos, ferramentas, armas e plantas.Dr. Owens afirmou que o disco circular de barro cozido contém uma oração para a deusa mãe da civilização minoica, já que, segundo suas transcrições, um lado é dedicado a uma mulher grávida e o outro a uma mulher dando à luz. Segundo ele "A palavra e o valor mais estável é mãe, e, em particular, a deusa mãe da época minoica". Ele acredita que há um complexo de sinais soletrando I-QE-KU-RJA, com I-QE que significa "grande dama de importância", enquanto a palavra-chave parece ser AKKA, ou "mãe grávida", segundo o pesquisador.
Em uma palestra, ele se referiu a ele como o primeiro “CD-Rom Minoico” por causa de sua forma e seus os dados codificados. Falando em uma conferência TED, Owen disse: "É a coisa mais próxima de uma Pedra de Rosetta que temos dos minoicos", fazendo referência à Pedra de Rosetta encontrada por Champollion durante as campanhas napoleônicas no Egito e que permitiu que os cientistas compreendessem os antigos hieróglifos dos faraós.

No entanto, alguns especialistas acreditam que o disco Phaistos não passa de uma falsificação moderna. Nomes como Dr. Jerome Eisenberg afirmam que o disco foi criado por um falsário especialista logo antes de sua descoberta. Eisenberg afirma ainda que o objeto foi fabricado para melhorar a reputação do arqueólogo Luigi Pernier, descobridor do item.

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