Quando um relacionamento acaba, sentimos como se ficasse um buraco no nosso peito. Assim que acontece, então, falta o ar e dá aquela tontura estranha, que parece que você acabou de entrar em órbita. Os dias passam, as sensações mudam, mas a dor continua.
E essa dor é, sim, física. Não é apenas modo de dizer. E, de acordo com a equipe de cientistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, essa dor é sentida como a de uma queimadura na pele.
Para escrever o livro "Emotional First Aid" (Primeiros Socorros Emocionais), o especialista em terapia de casais e doutor em psicologia Guy Winch fez testes usando o aparelho de ressoância magnética, que mostrou que a exclusão social ativa as áreas do cérebro ligadas à dor – o córtex somatossensorial secundário e a ínsula dorsal posterior.
Portanto, não é apenas o fim de um relacionamento amoroso que pode doer na pele. Brigas com amigos muito queridos e familiares, ser deixado de lado por quem você gosta e, claro, paixões não resolvidas. Tudo é sentido pelo nosso corpo como um estímulo físico.
É impossível evitar esse tipo de situação e é impossível, também, não sofrer quando isso acontece, mas o que você pode fazer é encarar o sofrimento como parte da vida, algo natural e que todo mundo sente.
Entender que, algumas vezes, o que parece bom não o é pode ajudar a mandar a dor embora mais rápido. Mas repeite essa sensação de luto. Chore, sinta as dores físicas e não deixe nenhum sentimento não resolvido. Entenda, de verdade, o que você sente. Só assim você estará pronta para outra.
E se você sentir que não vai aguentar passar por isso sozinha, procure ajuda profissional.
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