Europa, berço de uma experiência doutrinária que, em nome e Deus, acorrenta almas tingidas, pela necessidade geográfica. no suposto intuito de serem evangelizadas.
África, nação da recomposição emocional aprisionada pelas correntes da escravatura.
De senhores a escravos do próprio destino, o homem forja a lei sagrada.
Transcorrem os anos e séculos, e o aventureiro e destemido europeu engaja a esperança na Terra Santa - Brasil.
Nasce uma nação mercantilista que se utiliza do recurso de almas de pureza regional; para atingir o eldorado da fartura. Neste belo romance, acompanharemos a história de Pedro Zumbaia - desde sua captura; no Zambe, na África, até seu destino final, a cidade de Sabará...
Bandeiras de homens destemidos e gananciosos percorrem mata adentro, com seus escravos e guiados pelos índios.
Nesta corrida desenfreada, o europeu se encasula mais no
reforçar a posição de senhor do rodopio de almas, que se amarguram e se entregam a quilombos imaginários perdidos.
Nomes e renomes, até o apogeu denominado Sabará, fixam em seu eixo central seu magnetismo próprio.
De sentimentos de ganho a sentimentos de perda, os gigantes e os escravos ataram laços de recomposição de vida.
No hoje, alimentados pela desonra emocional, os envolvidos neste transcurso África, Brasil e Sabarabuçu, acorrentados, farejam a libertação dos quilombos mentais.
0 comentários:
Postar um comentário