Desde o lançamento do serviço de proteção Security Essentials, em 2009, a Microsoft sempre defendeu que o programa, que acompanha algumas versões do Windows, pode ser a única forma de segurança para o computador. Agora, ela voltou atrás e reconheceu que é uma ideia melhor utilizar um antivírus terceirizado.
Em entrevista ao Dennis Technology Labs, um dos gerentes sênior do programa de defesa contra malwares da Microsoft, Holly Stewart, disse que o serviço não passa de “uma base” e que “sempre estará no fundo” dos rankings de análise de antivírus.
Além disso, pela primeira vez, a Microsoft admite que talvez seja melhor utilizar mais algum antivírus ou programa de segurança contra malwares para realmente proteger o PC. “Não é muito eficiente ter um só tipo de arma. Assim como qualquer coisa, é preciso diversidade. É fraqueza ter apenas uma”, afirma Stewart, que diz ainda que o papel do Security Essentials não é mais detectar e eliminar todo e qualquer malware e criar uma barreira no sistema operacional, mas sim ajudar a reconhecer ameaças e compartilhar esses dados com a indústria de segurança digital, mais como um suporte ao antivírus que você escolher.
A empresa ainda reconhece que falhou na estratégia de melhorar o serviço em testes, em vez de ampliar a proteção, por exemplo. “Nós tínhamos metade do nosso time direcionado a melhorar resultados de teste de desempenhos. Há sempre um custo nisso. (…) Sempre sentimos que tinha algo errado aí, não estávamos fazendo o melhor trabalho para o consumidor”, conclui.
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