terça-feira, 23 de abril de 2013

Porta do Inferno» descoberta por arqueólogos na Turquia








Arqueólogos desenterraram os restos de uma antiga caverna mitológica, descrita ameaçadoramente como sendo a «Porta do inferno». 
 
 
O lendário portão para o submundo, descoberto na Turquia, é referido na mitologia como a «Porta de Plutão».


A caverna foi celebrada na antiga mitologia greco-romana e nas tradições como a porta de entrada para o «submundo».


A equipe de arqueólogos descobriu o portão na antiga cidade frígia de Hierápolis, referido como a porta de entrada para o inferno por Cícero e pelo geógrafo grego Estrabão.


Como o filósofo grego explicou nos seus escritos, a entrada da caverna «vomita» vapores nocivos que matam qualquer coisa no seu caminho.


«Qualquer animal que ali entra encontra a morte instantânea», escreveu. «Eu lancei para lá pardais e eles imediatamente caíram». «Este espaço está tão cheio de vapor nebuloso e denso que dificilmente se pode ver o chão», acrescentou.


Francesco D´Andria, professor de arqueologia na Universidade de Salento clássico, que levou a equipe a descobrir a caverna, explicou que o grupo fez a importante descoberta ao reconstruir o percurso de uma fonte termal.


Após a escavação do local, os arqueólogos também encontraram meias-colunas iônicas com inscrições dedicadas às divindades do submundo de Plutão e Kore.


Sacerdotes, que estariam alucinados sob a ação do fumo, terão sacrificado touros a Plutão, levando os animais para dentro da caverna tóxica, para depois arrastá-los para fora mortos, explicou o arqueólogo.


«Pudemos ver as propriedades letais da caverna durante a escavação», disse D´Andria. «Várias aves morreram quando tentavam chegar perto da abertura do braço, mortas instantaneamente pelas emanações de dióxido de carbono», disse.


Acredita-se que a caverna existiu até ser destruída pelos cristãos, no século VI, ajudados por terremotos.


«Esta é uma descoberta excepcional, pois confirma e esclarece as informação que temos das fontes literárias antigas e históricas», disse Alister Filippini, um investigador da história romana.




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