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domingo, 31 de março de 2013
Revista Veja - 13 de Março de 2013 - Edição 2312
O legado de Hugo Chávez para a América Latina
Em 14 anos promoveu 17 eleições (a 18ª travar-se-á no dia 14 de abril ainda em torno de sua legenda) e ganhou nada menos de 16! Mas é um ‘ditador’, diz o Departamento de Estado dos EUA e o repetem nossos jornalões, reproduzindo suas matrizes ideológicas.
Convocou por plebiscito uma Constituinte autônoma e a confirmou em referendo. Nossa democracia, vencida com tanta dor a ditadura (cujos crimes só agora começam a ser oficialmente apurados!), teve de se conformar com um Congresso ordinário (inchado até com senadores biônicos) autoinvestido de poderes constituintes.
A Constituição da ‘ditadura’ chavista – caminhando para a democracia direta –, incorpora avanços impensáveis ainda hoje no Brasil. Além da iniciativa popular legislativa, do plebiscito e do referendo (consultivo, revocatório, aprovatório e abrogatório), introduziu a revogação de mandatos, inclusive o do presidente. Chávez, ainda, inovou, ao submeter seu mandato a referendo (2004).
Mas, asseveram os comentaristas, o ‘regime chavista’ era (e prossegue sendo com Maduro) uma ‘ditadura’. Democracia mesmo, bem esta é a do grande ‘irmão do Norte’, onde Al Gore ganha as eleições no voto e quem toma posse é Bush…
No Brasil democrático, a ‘Constituição cidadã’ do Dr. Ulysses foi contestada desde o primeiro dia pelos seus avanços sociais, tarefa a que se devotaram Sarney, Collor e FHC, em nome da chamada governabilidade. Hoje, é um texto sem caráter, colcha de retalhos, mutilada por 71 emendas (e outro tanto em andamento…) que derrogaram a maior parte das conquistas sociais e os dispositivos que protegiam o interesse nacional. O que sobrou de avanço, sofre a condenação da direita, ecoada pela grande imprensa. Bom exemplo é a impossibilidade de cumprir a ordem do art. 220 da CF (aquele que regula os meios de comunicação de massa).
Acostumados com a leniência de nossos governos, dos partidos, do Legislativo e do Judiciário – todos acovardados diante do monopólio da informação – os grandes meios dizem que Chávez era um ditador porque enfrentou o que não ousamos enfrentar aqui: o monopólio da informação manipulada. Lá, os poderosíssimos grupos RCTV e Globovision. Não se informa (ora, informar não é o objetivo da grande imprensa!) que esses grupos de mídia foram instrumento fundamental (e evidentemente inconstitucional e ilegal) no golpe de Estado de 2002, contra Chávez, articulado pela embaixada dos EUA e o grande empresariado venezuelano. Como aqui em 1964, o golpe de lá também foi perpetrado em nome da democracia. Lá, o ‘democrata’ Pedro Carmona, presidente da Federação Venezuelana de Câmaras de Comércio (Fedecámaras), assim que instalado no Miraflores, atribuiu a si mesmo poderes extraordinários para determinar a dissolução da Assembleia e o recesso do Judiciário e da Procuradoria…
Seria esse o regime que prometia livrar a Venezuela da ‘ditadura chavista’. A diferença entre o nosso longevo golpe de 1964 e o venezuelano de 2002 é que lá o povo reagiu e depôs os golpistas. O resto é história contada e sabida.
No Brasil, a direita – e ela é a mesma aqui, ali e acolá –, responde com arreganhos a toda e qualquer iniciativa, seja mesmo puramente acadêmica, teórica, de democratização dos meios de comunicação, oligopolizados do ponto de vista empresarial e monopolizados do ponto de vista ideológico. Hoje um poder acima do Estado, e da Constituição, irresponsável porque inimputável, poder que ninguém ousa controlar. Pois uma das exigências da democracia é o encontro da liberdade com a responsabilidade. Uma não pode ser maior do que a outra.
Não se quer muito. Agora mesmo, no México, o governo festejadamente democrático de Peña Nieto criou um Instituto Federal de Telecomunicações com poderes para regular a concorrência nos mercados de telefonia e radiodifusão. Terá sido acometido de algum vírus chavista? Se essa regulação caminhar no sentido da democratização, o alvo poderá vir a ser o Grupo Televisa, que detém 70% da audiência mexicana. Nessa hipótese de ‘mau exemplo’, o México continuará sendo considerado uma democracia?
O merecido conceito brasileiro de democracia representativa estável resistiria, na voz dos monopólios, a qualquer tentativa de democratização dos meios de comunicação de massa?
Fala-se, agora, que Maduro, indicado vice na forma da Constituição venezuelana, não poderia permanecer no cargo após a morte do titular. No Brasil, o colégio eleitoral (que substituiria o povo no direito de eleger o presidente), elegeu Tancredo, e, com sua morte, o Congresso, passando por cima do presidente da Câmara dos Deputados, deu posse ao vice-presidente José Sarney (também e não por acaso ex-presidente do partido da ditadura, é impossível deixar de lembrar).
A história da Constituinte condicionada e da posse do vice no lugar do presidente morto antes de seu juramento no Congresso e de instalar-se no Planalto, remonta a negociações de próceres do PMDB com os militares que teriam dado origem a compromissos para assegurar a transição do poder militar para o poder civil, monitorado por aquele. Um dos compromissos teria sido o da convocação de um congresso constituinte, em vez de uma Constituinte autônoma; outro, inimputabilidade dos crimes da ditadura.
Não nos enganemos. A direita, no Brasil e no mundo, jamais teve apreço pela democracia, embora alegue sua defesa sempre que promove golpes-de-Estado. As razões para a guerra midiática antichavista são objetivas: a Venezuela possui uma das maiores reservas petrolíferas do mundo, reservas que sobreviverão quando secarem as do Oriente Médio, depredado pelas grandes potências. Em seu rastro, a pobreza de milhões (em contraste com a riqueza obscena de suas classes dominantes) e os milhões de vítimas de um genocídio permanente, sustentado pela fome e pelas guerras impostas pelo imperialismo.
Para as elites venezuelanas, corruptas, pérfidas, o petróleo serviria tão só para o seu enriquecimento e fausto, pois os lucros eram aplicados em Miami, sua verdadeira capital. Quanto mais o país exportava petróleo – e importava tudo porque nada era investido na produção de alimentos ou na industrialização – o povo, as grandes massas, a maioria da população, os mulatos e os mestiços, pobres porque povo mestiço, viviam na pobreza abjeta, sem emprego, sem educação, sem saúde, sem nada porque também sem esperança. Que fez o ‘caudilho’, coronel ‘populista’, ‘demagogo’? Desviou os lucros da PDVSA para a melhoria das condições de vida da população, da população pobre, em detrimento, salve ele!, de suas elites alienadas e forâneas, em detrimento dos poderosos, inclusive dos poderosos empresários da mídia, em prejuízo inclusive de uma corporativismo sindical corrupto.
Cedo, Chávez compreendeu a importância da união cooperativa dos Estados latino-americanos, o que sempre irritou as metrópoles. Daí a tentativa de desmoralizar seu bolivarianismo. Estreitou as relações econômicas com a Argentina (que socorreu com a compra de seus títulos desvalorizados), ajudou Cuba e diversos pequenos países do Caribe (fornecendo petróleo subsidiado), cooperou com a Bolívia e o Equador. Promoveu aproximação sem precedentes entre a Venezuela e o Brasil (com FHC, com Lula, com Dilma), cujos efeitos econômicos a burguesia indígena, se tivesse um mínimo de autonomia ideológica, saberia reconhecer. Mas ao contrário, combateu o quanto pôde o ingresso da Venezuela no Mercosul, projeto sabidamente do interesse da região e do Brasil.
Não, não fez a revolução social, mas governou tendo sempre em vista a emancipação econômica da Venezuela e a melhoria da qualidade de vida de sua gente, propostas inaceitáveis pela direita (defesa do país e promoção dos interesses dos pobres), eis as razões de seus conflitos com os EUA e a oposição dos poderosos internos. Uma oposição de ódio, ódio de classe, ódio étnico, ódios hepáticos e ódio puro ódio. Mas eis, igualmente, a razão de suas sucessivas vitórias e a esperança de que o semeado frutificará, regado que é pelo apoio popular.
Fonte: Ramaral
Memórias de um Cabo de Vassoura - Orígenes Lessa
Como todos os outros, ele nascera madeira, a seiva da terra em utilidade transformada. Um simples cabo de vassoura, que exatamente por ser simples, sentia e ouvia, falava e não era ouvido senão por aqueles que lhe eram mais próximos e semelhantes. E amou, com todas as fibras de suas células, os que precisavam do carinho que dele trasbordava. Pobre e sofrido cabo de vassoura, em "cavalo" transformado e tão necessitado de afeto na hora da despedida, no momento da mudança, no receio de ser trocado por brinquedos mais modernos. Um cabo de vassoura um tanto gente... e quase sempre melhor que muita gente...
Jesus - Esse Grande Desconhecido - Juan Arias
Jesus é, sem dúvida, a figura histórica a respeito de quem mais se escreveu. O personagem de maior repercussão na história dos últimos vinte séculos e que influenciou profundamente a vida, a arte, a cultura, os costumes e a consciência das milhares de pessoas que crêem Nele.
Mas quem foi este homem que ainda marca tanto nossas vidas, mesmo dois mil anos após sua morte? Um rebelde, um inconformista, um revolucionário?
Em Jesus, esse Grande Desconhecido, Juan Arias procura responder a essas perguntas tão frequentes. Fruto de exaustiva pesquisa, o livro apresenta a história do homem de Nazaré de forma direta e acessível. Num relato de cunho jornalístico, revela-nos um Jesus como nunca se viu antes.
Mas quem foi este homem que ainda marca tanto nossas vidas, mesmo dois mil anos após sua morte? Um rebelde, um inconformista, um revolucionário?
Em Jesus, esse Grande Desconhecido, Juan Arias procura responder a essas perguntas tão frequentes. Fruto de exaustiva pesquisa, o livro apresenta a história do homem de Nazaré de forma direta e acessível. Num relato de cunho jornalístico, revela-nos um Jesus como nunca se viu antes.
29ª Caminhada da Ressurreição - IDE E FAZEI DISCÍPULOS ENTRE AS NAÇÕES
quinta-feira, 28 de março de 2013
O que é depressão?
Todo mundo já se sentiu triste ou para baixo pelo menos uma vez na vida – é uma parte normal de ser humano. Podemos experimentar emoções negativas devido a muitas coisas, como um dia ruim no trabalho, o término de um relacionamento, um filme triste, etc. Às vezes, dizemos até que estamos nos sentindo um pouco “deprimidos”.
Mas o que isso significa e quando podemos dizer se é mais do que apenas um sentimento passageiro?
Depressão é mais do que sentir tristeza ou estresse. É uma doença altamente prevalente e pode ser significativamente incapacitante. Também é comumente associada com outros transtornos mentais comuns, incluindo transtornos de ansiedade ou de uso de substâncias.
De acordo com um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 350 milhões de pessoas sofrem de depressão no mundo. No decorrer de um ano, 5% da população mundial sofrem com a doença.
No Brasil, estima-se que pelo menos dez milhões de pessoas ou 18% da população tenham depressão, mas esse número pode ser bem maior, já que muitos nem sabem que possuem a doença (e consequentemente não a tratam).
A OMS aponta que apenas 35% das pessoas com sintomas de problemas de saúde mental procuram ajuda. Isso pode ser por causa de dificuldades em identificar a depressão na comunidade devido a uma falta de conhecimento ou acesso a cuidados médicos, ou pelo estigma que a doença carrega.
Segundo os médicos, isso precisa mudar: depressão é coisa séria e leva a inúmeros suicídios (cerca de um milhão) todos os anos. Para enfatizar tal grave potencial, vale pensar em um exemplo prático que fez a manchete dos jornais recentemente: a morte do cantor Chorão, que muitos especulam ter sido causada por ele mesmo, devido a uma depressão que sua família afirmou que ele estava passando.
Episódio depressivo: diagnóstico e fatores de risco
Um episódio depressivo é definido como um período de duas semanas ou mais no qual o indivíduo experimenta sentimentos persistentes de tristeza ou perda de prazer, juntamente com uma série de outros sintomas físicos e psicológicos, incluindo fadiga, alterações no sono ou apetite, sentimentos de culpa ou inutilidade, dificuldade de concentração ou pensamentos de morte.
Para ser diagnosticado com transtorno depressivo maior, o indivíduo deve ter pelo menos um episódio depressivo que atrapalhe o seu trabalho, vida social ou vida domiciliar.
Geralmente, não há uma única razão pela que um indivíduo torna-se deprimido. Existem vários fatores de risco, incluindo influências fisiológicas, genéticas, psicológicas, sociais e demográficas.
- Fatores de risco biológicos incluem ter um histórico familiar de depressão, sofrer de uma doença ou lesão de longo prazo de natureza física, experimentar dor crônica, usar drogas ilícitas ou tomar certos medicamentos, ter problemas de sono crônicos ou ter um bebê. Ter experimentado depressão no passado é um fator de risco para um episódio depressivo ainda maior;
- Fatores de risco psicológicos para a depressão incluem ter baixa autoestima ou ter uma tendência a ser autocrítico;
- Influências demográficas e sociais incluem ser do sexo feminino (as mulheres são quase duas vezes mais propensas a sofrer de depressão do que os homens), passar por eventos estressantes (como conflitos de relacionamento ou cuidar de alguém com uma doença grave), ter experimentado uma infância difícil ou abusiva ou estar desempregado.
As pessoas são muito diferentes na quantidade ou tipo de fatores de risco aos quais estão expostas ou experimentam. E ter vários fatores de risco por si só não é suficiente para desencadear a depressão.
Uma combinação de fatores de risco e a experiência de eventos estressantes ou adversos é que pode levar ao aparecimento da doença. Quanto maior o número de fatores de risco que uma pessoa experimenta, mais vulnerável está a desenvolver a condição quando se depara com eventos de vida estressantes.
Em contraste, aqueles expostos a menos fatores de risco estão um pouco mais protegidos, e só podem desencadear depressão quando expostos a níveis extremos de estresse.
Tratamento e prevenção
Hoje, há uma série de tratamentos eficazes para a depressão. O mais eficaz e amplamente utilizado é a terapia cognitivo-comportamental aliada a medicamentos antidepressivos.
Terapia cognitivo-comportamental é uma terapia baseada no diálogo que tem como principal objetivo reduzir os padrões de pensamentos negativos, enquanto os medicamentos antidepressivos agem sobre substâncias químicas cerebrais que podem desempenhar um papel na doença.
Há também evidências de que a terapia cognitivo-comportamental combinada com a educação sobre a depressão pode impedir que um indivíduo desenvolva a condição. Para ampliar o alcance de tais programas de prevenção, terapias online foram desenvolvidas e se mostraram eficazes.
Pesquisadores australianos estão na vanguarda do desenvolvimento de plataformas na internet para reduzir a prevalência de depressão e outros transtornos mentais. Por exemplo, eles testaram um programa online que necessitou de apenas 111 minutos de contato entre o paciente e o médico durante um período de oito semanas para eliminar o diagnóstico de depressão nos participantes, um tempo significativamente menor do que o necessário para outras terapias similares.
Outro estudo do mesmo grupo, da Universidade de New South Wales (Austrália), mostrou que a terapia cognitiva comportamental via internet tem o poder de reduzir dramaticamente tanto a depressão quanto os pensamentos suicidas em pelo menos 50% dos pacientes.
Por fim, há evidências de que alterações de estilo de vida também podem ajudar a prevenir a depressão em algumas pessoas. Engajar-se em comportamentos saudáveis – tais como ter um sono adequado, evitar o uso de substâncias, tomar vitaminas ou suplementos de óleo de peixe, praticar atividade física e ter uma alimentação saudável – tem sido associado com sintomas de depressão reduzidos. No entanto, os cientistas não sabem dizer se simplesmente alterar o estilo de vida pode levar diretamente a prevenção da doença.
A pesquisa atual sobre as bases biológicas e genéticas da depressão está resultando em um contínuo refinamento de tratamentos físicos e farmacológicos.
A análise e melhor compreensão das opções de tratamento para determinar quais são mais eficazes para cada tipo de pessoa também é uma grande promessa para permitir uma abordagem individualizada de tratamento e prevenção da depressão no futuro
RETORNARAM CONTANDO - Chico Xavier
Mirassol 6x2 Palmeiras 27-03-2013 Campeonato Chevrolet Paulista
quarta-feira, 27 de março de 2013
Dois irmãos - Milton Hatoum
Onze anos depois da publicação de Relato de um certo Oriente, Milton Hatoum retoma os temas do drama familiar e da casa que se desfaz. Dois irmãos é a história de como se constroem as relações de identidade e diferença numa família em crise.
O enredo desta vez tem como centro a história de dois irmãos gêmeos – Yaqub e Omar – e suas relações com a mãe, o pai e a irmã. Moram na mesma casa Domingas, empregada da família, e seu filho. Esse menino – o filho da empregada – narra, trinta anos depois, os dramas que testemunhou calado. Buscando a identidade de seu pai entre os homens da casa, ele tenta reconstruir os cacos do passado, ora como testemunha, ora como quem ouviu e guardou, mudo, as histórias dos outros. Do seu canto, ele vê personagens que se entregam ao incesto, à vingança, à paixão desmesurada.
O lugar da família se estende ao espaço de Manaus, o porto à margem do rio Negro: a cidade e o rio, metáforas das ruínas e da passagem do tempo, acompanham o andamento do drama familiar.
O lugar da família se estende ao espaço de Manaus, o porto à margem do rio Negro: a cidade e o rio, metáforas das ruínas e da passagem do tempo, acompanham o andamento do drama familiar.
O Guarani - Jose de Alencar
O Guarani, de José de Alencar, um dos grandes patriarcas da literatura brasileira, pelo volume e mensagem de sua obra, deu à ficção produzida no século XIX, um tratamento monumental. Escritor romântico, enfocou os mais importantes aspectos da nossa realidade: o índio e o branco; a cidade e o campo; o sertão e o litoral. A presente obra, que lhe granjeou popularidade ao ser lançado em folhetim, era lido avidamente, até nas ruas, à luz dos lampiões. O romance conta a história de amor entre o índio Peri e a moça branca Ceci, tendo como cenário o Brasil do século XVII.
terça-feira, 26 de março de 2013
A Síndrome de Copérnico - Henri Loevenbruck
Saber uma verdade na qual o mundo inteiro se recusa a acreditaruma verdade que pode mudar o futuro da humanidade. Isso é a Síndrome de Copérnico.
Vigo Ravel sofre de uma esquizofrenia paranoide aguda ou detém essa verdade?
As vozes que ouve são alucinações causadas por seu distúrbio psíquico ou são os pensamentos das pessoas?
Após o atentado que destruiu quase todo o bairro da DéfenseVigo não tem mais dúvidas. Ele possui um segredo que pode mudar o mundo. Mas não basta conhecer um segredopor mais ameaçador que seja. È preciso saber sua origem.
E algumas forças ocultas querem impedircuste o que custarque Vigo Ravel tenha sucesso na missão que se impôs. Existem mistérios que valem qualquer sacrifício. Até mesmo o sacrifício da própria alma.
Vigo Ravel sofre de uma esquizofrenia paranoide aguda ou detém essa verdade?
As vozes que ouve são alucinações causadas por seu distúrbio psíquico ou são os pensamentos das pessoas?
Após o atentado que destruiu quase todo o bairro da DéfenseVigo não tem mais dúvidas. Ele possui um segredo que pode mudar o mundo. Mas não basta conhecer um segredopor mais ameaçador que seja. È preciso saber sua origem.
E algumas forças ocultas querem impedircuste o que custarque Vigo Ravel tenha sucesso na missão que se impôs. Existem mistérios que valem qualquer sacrifício. Até mesmo o sacrifício da própria alma.
Fonte: Caminho da Sabedoria
HQ FANTASMA
O Fantasma é um personagem de banda desenhada criado por Lee Falk (também o criador do Mandrake, o mágico), contando as aventuras de um combatente do crime, mascarado e usando uma roupa característica. A série começou a ser publicada em jornais diariamente em 17 de Fevereiro de 1936, e aos domingos, como edição colorida, em Maio de 1939, continuando até os dias actuais (2006). Falk encarregou o desenhista Phil Davis do desenho de suas histórias.
O Fantasma foi o primeiro super-herói a usar um uniforme, característica desse tipo de publicação. Com o tempo, passou a ser publicada em revistas aos quadradinhos, como republicação das tiras dos jornais, e depois com histórias completas originais. Caso raro na história dos quadrinhos: Falk conseguiu criar dois personagens de grande sucesso, sendo que sua segunda criação, o Fantasma, conseguiu superar em popularidade sue personagem anterior, Mandrake.
No Brasil, o personagem se tornou muito popular e foi publicado por décadas em revista própria da Rio Gráfica Editora.
O Fantasma não foi o primeiro herói dos quadrinhos a ter a maior parte de suas aventuras ambientadas na selva, mas em termos de originalidade superava antecessores como Jim das Selvas. A tira do Fantasma podia não ser tão bem desenhada quanto a de Tarzan ou de Jim das Selvas, mas a qualidade dos roteiros de Falk superava de longe o trabalho de seus contemporâneos. As primeiras tiras do Fantasma foram desenhadas pelo próprio Falk, antes que ele se dedicasse exclusivamente aos roteiros e passasse logo a tarefa para o desenhista Ray Moore (1905-1984), o primeiro de uma série de artistas a desenhar o herói (sem contar os inúmeros assistentes que trabalharam anonimamente nas tiras).
O Fantasma foi o primeiro super-herói a usar um uniforme, característica desse tipo de publicação. Com o tempo, passou a ser publicada em revistas aos quadradinhos, como republicação das tiras dos jornais, e depois com histórias completas originais. Caso raro na história dos quadrinhos: Falk conseguiu criar dois personagens de grande sucesso, sendo que sua segunda criação, o Fantasma, conseguiu superar em popularidade sue personagem anterior, Mandrake.
No Brasil, o personagem se tornou muito popular e foi publicado por décadas em revista própria da Rio Gráfica Editora.
O Fantasma não foi o primeiro herói dos quadrinhos a ter a maior parte de suas aventuras ambientadas na selva, mas em termos de originalidade superava antecessores como Jim das Selvas. A tira do Fantasma podia não ser tão bem desenhada quanto a de Tarzan ou de Jim das Selvas, mas a qualidade dos roteiros de Falk superava de longe o trabalho de seus contemporâneos. As primeiras tiras do Fantasma foram desenhadas pelo próprio Falk, antes que ele se dedicasse exclusivamente aos roteiros e passasse logo a tarefa para o desenhista Ray Moore (1905-1984), o primeiro de uma série de artistas a desenhar o herói (sem contar os inúmeros assistentes que trabalharam anonimamente nas tiras).
Colonialista ou anticolonialista?
Do ponto de vista político, o Fantasma é um herói bastante ambíguo. As tiras do herói já foram acusadas por seus críticos de reproduzirem o discurso neocolonialista. Afinal, o Fantasma era um homem branco, descendente de britânicos e que reinava sobre uma tribo de pigmeus. Seus antepassados se empenharam para lutar contra piratas chineses, mas nenhuma nação lucrou mais com a pirataria no passado que a Grã-Bretanha. Por outro lado, algumas aventuras mostram o herói como um defensor da soberania dos povos africanos e asiáticos. O Fantasma é colonialista ou anti-colonialista? A julgar por várias de suas histórias, ele consegue ser ambos ao mesmo tempo. Talvez, essa ambiguidade seja um das características que tornam o Fantasma um personagem mais “humano”, pois com todo mero mortal, o herói também tem suas contradições.
Em parte, a ambigüidade política do Fantasma se deve ao fato do roteirista Lee Falk ter sido sensível às mudanças de opinião do público e às transformações políticas e sociais no decorrer das décadas. Inicialmente, nos primeiros anos da série, prevalecia o caráter neocolonialista e os estereótipos racistas em relação a africanos (quase sempre mostrados como selvagens, imaturos, ignorantes e supersticiosos) e asiáticos (mostrados quase sempre como sádicos e maquiavélicos, mesmo quando na forma de sensuais vilãs). Após o término da Segunda Guerra e com a desintegração dos impérios coloniais europeus na África e na Ásia, passou a prevalecer uma caracterização mais favorável dos povos africanos e asiáticos.
A origem do Fantasma
Apesar do nome, o Fantasma nada tem de sobrenatural. O que diferencia o Fantasma da maioria dos heróis dos quadrinhos é que, apesar de sua força e astúcia, ele nada tem de invulnerável. Embora seja conhecido como o “espírito que anda” ou o “homem que não morre”, ele nada tem de imortal: na verdade, trata-se de uma dinastia de justiceiros mascarados, quando um Fantasma morre, ele deve ser sucedido pelo seu filho.
Essa dinastia surgiu na época das Grandes Navegações, quando o sobrevivente de um ataque de piratas chineses a um navio inglês naufragou em Bengala e foi socorrido pela tribo dos pigmeus Bandar. Após encontrar na praia o corpo do pirata que assassinou seu pai, o náufrago britânico jura sobre a caveira do assassino do pai combater a “pirataria sob todas as formas”. Nesse mesmo juramento, o náufrago também diz que seus descendentes seguiriam seus passos.
O nome desse náufrago era Sir Christopher Standish, mas em versões posteriores da história, todos os Fantasmas passaram a ter o mesmo nome: Kit Walker. Essa história foi contada pelo 21º Fantasma à Diana Palmer, uma jovem da alta sociedade americana. Cada Fantasma deve revelar essa história à mulher com quem pretende se casar e como os Fantasmas jamais são rejeitados, Diana aceitou se tornar noiva do misterioso mascarado. Aliás, Diana, com quem o Fantasma de fato se casou numa história publicada em 1978 (o noivado foi longo, ainda bem que os heróis dos quadrinhos envelhecem devagar) era a mulher ideal para se casar com o herói: diferentemente das “mocinhas” de outros quadrinhos, Diana além de bonita era inteligente, corajosa, conhecia defesa pessoal e estava sempre envolvida em causas humanitárias.
O Fantasma vive na África ou na Ásia?
A localização geográfica do país onde o Fantasma vive sempre intrigou muitos de seus leitores. Afinal, o Fantasma vive num país da África ou da Ásia? Inicialmente, Falk ambientou as aventuras do Fantasma no golfo de Bengala, uma região da Índia, então sob domínio britânico. Na segunda aventura do Fantasma, Falk escreveu que o Fantasma vivia na “costa de Bengala” (Bengal no original em inglês), na Birmânia, então uma possessão britânica no sudeste asiático. Apesar da ambientação asiática, as aventuras apresentavam elementos que remetiam mais ao continente africano, tais como a tribo dos pigmeus Bandar, que protegem o esconderijo do Fantasma de quaisquer intrusos com suas zarabatanas envenenadas.
Na clássica história O fantasma vai à guerra, publicada durante a Segunda Guerra Mundial, o herói lidera um movimento de resistência contra a invasão japonesa em “Bengali” (repare na mudança de grafia). Esse fato reforça a localização geográfica do país do Fantasma em algum lugar da Ásia ou mesmo da Oceania, pois o expansionismo japonês ocorreu em territórios desses dois continentes. Segundo alguns estudiosos, Falk sempre foi ambíguo em relação à localização geográfica do país do Fantasma, que estaria situado em alguma região imaginária entre a África e a Ásia. Isso ajuda a explicar certas incoerências como animais selvagens que vivem apenas em um ou outro continente vivendo na mesma região.
A partir da década de 1960, Falk decidiu alterar a localização geográfica do país do Fantasma que desde então passou a ser identificado como um país africano. Numa história publicada em 1964, o endereço para correspondência do Fantasma aparece como:
Senhor Walker
Caixa postal 7, Morristown, Bengali, África…
Mais tarde, o país do Fantasma foi rebatizado de “Bangalla” (nas histórias publicadas no Brasil, aparece grafado como ‘Bangala”, com um “l” a menos). Na mesma época, Falk criou também um país vizinho para Bengalla: Ivory-Lana, cujo nome foi certamente inspirado na Costa do Marfim pois ivory significa ‘marfim’ em inglês.
Outro detalhe importante da “africanização” das histórias do Fantasma foi o aumento do número de personagens negros relevantes, dentre os quais o próprio presidente de Bangala, o doutor Lamanda Luaga, ex-chefe de uma equipe médica da ONU, da qual Diana Palmer fazia parte. A Patrulha da Selva, fundada por um dos antepassados do atual Fantasma, nas primeiras histórias era mostrada como uma espécie de “polícia colonial” formada apenas por patrulheiros brancos.
Em histórias mais recentes, a Patrulha da Selva passou a ser formada em sua maioria por patrulheiros negros, que combatem contrabandistas e outros tipos de criminosos. Tais mudanças nas histórias do Fantasma refletem as mudanças no contexto geopolítico após os movimentos de independência dos paises africanos e asiáticos que ganharam força após o fim da Segunda Guerra Mundial.
Outro detalhe importante da “africanização” das histórias do Fantasma foi o aumento do número de personagens negros relevantes, dentre os quais o próprio presidente de Bangala, o doutor Lamanda Luaga, ex-chefe de uma equipe médica da ONU, da qual Diana Palmer fazia parte. A Patrulha da Selva, fundada por um dos antepassados do atual Fantasma, nas primeiras histórias era mostrada como uma espécie de “polícia colonial” formada apenas por patrulheiros brancos.
Em histórias mais recentes, a Patrulha da Selva passou a ser formada em sua maioria por patrulheiros negros, que combatem contrabandistas e outros tipos de criminosos. Tais mudanças nas histórias do Fantasma refletem as mudanças no contexto geopolítico após os movimentos de independência dos paises africanos e asiáticos que ganharam força após o fim da Segunda Guerra Mundial.
Crítica aos ditadores
Nas histórias do Fantasma, já apareceram vilões de todas as etnias e de ambos os sexos. A maioria é formada por estrangeiros brancos que pretendem explorar ou enganar as tribos locais. Entre os vilões asiáticos, os mais famosos foram os Singh, uma dinastia de piratas chineses. Entre os vilões negros, um dos mais recorrentes é o general Bababu, que apareceu pela primeira vez numa história publicada nos jornais em 1963. Nessa história Bababu, chega ao poder num golpe de Estado contra o governo democraticamente eleito de Luaga. É claro que o Fantasma consegue derrotar Bababu e devolver Luaga ao poder. Depois dessa história, o general Bababu retornnou várias vezes, sempre tentando tomar o poder em Bangala e em Ivory-Lana.
O general Babau é um personagem que reflete uma triste realidade de muitos paises africanos: a instabilidade política e econômica dos recém-independentes paises africanos favoreceu a eclosão de guerras civis e o surgimento de ditaduras. Daí, a semelhança em histórias publicadas nas décadas de 1970 e de 1980, entre o general Bababu e ditadores africanos da vida real como Idi Amin, que governou Uganda de 1971 a 1979, e Robert Mugabe, que governa o Zimbábue (antiga Rodésia) desde 1980. Em 1998, quando participava de um salão internacional de quadrinhos nas Astúrias, Falk, afirmou que uma das histórias em que aparecia o general Bababu foi censurada na Argentina durante a ditadura militar que vigorou nesse pais de 1976 a 1982. O motivo da censura foi a crítica que a história mencionada fazia aos regimes ditatoriais.
Em fins da década de 1970, as histórias do Fantasma passaram a abordar cada vez mais temas como ditaduras e desrespeito aos direitos humanos. A própria Diana havia se tornado uma funcionária da ONU e investigava governos acusados de praticar crimes contra os direitos humanos. Mais um exemplo de como Lee Falk era um roteirista “antenado” no que acontecia no momento: na mesma época, o presidente dos Estados Unidos era Jimmy Carter, do Partido Democrata, político conhecido pelo discurso em “defesa dos direitos humanos”.
sábado, 23 de março de 2013
A história do Linux
Em 1973, outro pesquisador da Bell Labs, Dennis Ritchie, rescreveu todo o sistema Unix numa linguagem de alto nível, chamada C, desenvolvida por ele mesmo. Por causa disso, o sistema passou a ter grande aceitação por usuários externos à Bell Labs.
Qual a relação entre o Unix e o Linux, ou melhor, entre o Unix e Linus Torvalds?
Para responder essa pergunta, é necessário falar de outro sistema operacional, o Minix. O Minix é uma versão do Unix, porém, gratuita e com o código fonte disponível. Isso significa que qualquer programador experiente pode fazer alterações nele. Ele foi criado originalmente para uso educacional, para quem quisesse estudar o Unix "em casa". No entanto, vale citar que ele foi escrito do “zero” e apesar de ser uma versão do Unix, não contém nenhum código da AT&T e por isso pode ser distribuído gratuitamente.
A partir daí, “entra em cena” Linus Torvalds. Ele era um estudante de Ciências da Computação da Universidade de Helsinki, na Filândia e em 1991, por hobby, Linus decidiu desenvolver um sistema mais poderoso que o Minix. Para divulgar sua idéia, ele enviou uma mensagem a um grupo pela Usenet (uma espécie de antecessor da Internet). A mensagem pode ser vista no final deste artigo. No mesmo ano, ele disponibilizou a versão do kernel (núcleo dos sistemas operacionais) 0.02 e continuou trabalhando até que em 1994 disponibilizou a versão 1.0. Até o momento em que este artigo estava sendo escrito, a versão atual era a 2.6.
O Linux é um sistema operacional livre e é uma re-implementação das especificações POSIX (padronização da IEEE, Instituto de Engenharia Elétrica e Eletrônica) para sistemas com extensões System V e BSD. Isso signfica que o Linux é bem parecido com Unix, mas não vem do mesmo lugar e foi escrito de outra forma.
Mas porque o Linux é gratuito?
Linus Torvalds, quando desenvolveu o Linux, não tinha a inteção de ganhar dinheiro e sim fazer um sistema para seu uso pessoal, que atendesse suas necessidades. O estilo de desenvolvimento que foi adotado foi o de ajuda coletiva. Ou seja, ele coordena os esforços coletivos de um grupo para a melhoria do sistema que criou. Milhares de pessoas contribuem gratuitamente com o desenvolvimento do Linux, simplesmente pelo prazer de fazer um sistema operacional melhor.
Licença GPL
O Linux está sob a licença GPL, permite que qualquer um possa usar os programas que estão sob ela, com o compromisso de não tornar os programas fechados e comercializados. Ou seja, você pode alterar qualquer parte do Linux, modificá-lo e até comercialiazá-lo, mas você não pode fechá-lo (não permitir que outros usuários o modifiquem) e vendê-lo.
GNU
Mas a história do Linux não termina por aqui. É necessário também saber o que é GNU. GNU é um projeto que começou em 1984 com o objetivo de desenvolver um sistema operacional compatível com os de padrão Unix. O Linux em si, é só um kernel. Linus Torvalds, na mesma época que escrevia o código-fonte do kernel, começou a usar programas da GNU para fazer seu sistema. Gostando da idéia, resolveu deixar seu kernel dentro da mesma licença. Mas, o kernel por si só, não é usável. O kernel é a parte mais importante, pois é o núcleo e serve de comunicador entre o usuário e o computador. Por isso, com o uso de variantes dos sistemas GNU junto com o kernel, o Linux se tornou um sistema operacional.
Mas você pode ter ficado confuso agora. O que é o Linux então? O que é GNU? Simplesmente, várias pessoas uma versões modificadas dos sistemas GNU, pensando que é o Linux em si. Os programadores que trabalham com ele, sabem que o Linux, é basicamente o kernel, conforme já foi dito, mas todos, chamam esse conjunto de Linux (há quem defenda o uso de GNU/Linux).
Finalizando, o projeto GNU é um dos responsáveis pelo sucesso do Linux, pois graças à “mistura” de seus programas com o kernel desenvolvido por Linus Torvalds, o Linux vem mostrando porque é um sistema operacional digno de habilidades insuperáveis por qualquer outro sistema.
Comandos básicos do Linux
Alguns comandos que você verá nesta página, equivalem aos utilizados no DOS. Se você não conhece o DOS, clique aqui e veja um tutorial que ensina a trabalhar com ele. No entanto, saiba que conhecendo ou não o DOS, você poderá estranhar bastante os comandos do Linux ou simplesmente não ter dificuldade alguma. Tudo depende de você. Essencialmente, trabalhar com o Linux é uma questão de prática e logo você ficará bem familiarizado.
[root@localhost /root]#
Você sabe o que signfica isso aí em cima? O Linux usa uma estrutura diferente de organização em seu sistema de arquivos*. Por isso, em vez da sua pasta ser c:arquivospastaarquivo.txt, simplesmente no Linux, pode ser /home/pasta/arquivo.txt. Para você entender melhor, vamos analisar o prompt do Linux:
[root@localhost /root]#
usuário - diretório / local (PC ou rede) - modo usuário
Usuário: No Linux, cada pessoa precisa ter uma conta de usuário. Uma conta de usuário indica um nome e senha que devem ser utilizados para se conectar no sistema. Se o nome escolhido por você for, por exemplo, Fulano, em vez de root aparecerá fulano no lugar.
Usuário "root" (ou super-usuário): é quem tem acesso irrestrito ao sistema. Quando você se conecta como usuário root, você poderá fazer qualquer operação no Linux, como alterações de configuração do sistema, apagar ou modificar arquivos importantes, etc. Por isso, se conectar como root é muito arriscado, já que você pode causar algum dano sem querer.
Tendo isso em mente, nunca se conecte como root a não ser que seja mesmo necessário. Para usar o Linux no dia-a-dia, conecte-se com uma conta de usuário comum, assim não haverá risco de danos. Também não se esqueça de guardar muito bem a senha do root, pois se alguém descobrir, poderá destruir o sistema.
localhost /root: é o local (diretório) onde você está no momento (/root é padrão e equivale a C: no DOS).
Modo usuário: indica quem está usando a máquina, se um usuário comum ou o super-usuário. Veja:
# - modo super-usuário
$ - modo usuário
Sistema de arquivos é um local onde os arquivos é diretórios são guardados. Consiste em uma área formatada em um dispositivo como um HD. Exemplos de sistema de arquivo: ext2/ext3 (Linux), FAT (DOS/Windows), NTFS (Windows NT/2000/XP), etc.
LINHA DE COMANDO
Antes de vermos os comandos em si, é necessário saber o que é Linha de Comando. Trata-se de um modo de trabalho com caracteres, onde você digita o comando e o executa pressionando "Enter" no teclado. Mas você também pode usar uma linha de comando em um ambiente gráfico. Se você usar o KDE por exemplo, pode procurar o aplicativo KDE Terminal para abrir uma janela com linha de comando. Mas isso vária de acordo com a versão do seu Linux. Mesmo assim não se preocupe, pois a linha de comando é muito fácil de se achar.
OS COMANDOS BÁSICOS
Vejamos agora os comandos básicos do Linux, seguidos de uma breve explicação:
- (qualquer comando) --help: mostra o HELP (arquivo de ajuda) do comando que você digitou;
- ls: lista os arquivos e diretórios da pasta (DIR no DOS);
- clear: limpa a tela (CLS no DOS);
- cd ___ : entra em um diretório (igual ao DOS);
- cd: vai direto para o diretório raiz do usuário conectado;
- : abre uma linha de comando "livre" , onde você pode digitar um comando extenso (digite q e clique em enter para sair);
- pwd: mostra o diretório inteiro que você está;
- cat: igual ao TYPE no DOS;
- df: Mostra as partições usadas ou livres do HD;
- |more: lista o arquivo com pausa de linha em linha (exemplo: CAT leiame |more)
- |lpr: imprime o arquivo listado;
- free: mostra a memória do computador (MEM no DOS);
- shutdown: desliga o computador:
- shutdown -r now : reinicia o computador;
- shutdown -h now : desliga o computador (só desligue quando aparecer escrito "system halted" ou algo equivalente); OBS.: O NOW pode ser mudado. Por exemplo: shutdown -r +10 e o sistema irá reiniciar daqui a 10 minutos).
- Reboot: reinicia o sistema instantaneamente (pouco recomendável, preferível shutdown -r now). Use somente em emergências;
- startx: inicia o X-Windows (interface gráfica) do Linux;
- kde: Inicia a Interface gráfica K Desktop Enviroment;
- mkdir: cria um diretório (MD no DOS);
- rmdir: destrói um diretório VAZIO (RD no DOS);
- rm: apaga um arquivo (DEL no DOS);
- rm –r: apaga um diretório;
- who: mostra quem está usando a máquina;
- wc: conta a quantidade de:
- wc -c arquivo : quantidade de bytes
- wc -w arquivo : quantidade de palavras
- wc -l arquivo : quantidade de linhas;
- date: mostra data e hora;
- telnet: inicia a TELNET;
- m: abre o MINICOM e permite configurar o modem;
- type: explica um determinado arquivo do sistema;
- file: descreve um determinado arquivo;
- find / - name ____ : procura arquivo "____";
- useradd nome_do_novo_usuário: cria uma nova conta usuário;
- passwd nome_do_usuário: cria ou modifica a senha do usuário;
- userdel -r nome_do_usuário: apaga um usuário;
- su: passa para o superusuário (perceba que no prompt irá mudar o $ pelo #);
- sndconfig: permite configurar a placa de som;
- TAR: arquivo para criar Backups:
- TAR –c: cria
- TAR –x: restaura
- TAR –v: lista cada arquivoTAR –t: lista os arquivos de backups;
- write: escreve mensagens para outro usuário em rede;
- mv: move arquivos;
- linuxconf: configuração do Linux;
- alias: possibilita a criação de comandos simples;
- &: coloca o comando desejado em background, ou seja, trabalha enquanto você faz outra coisa no computador;
- ps: relata os processos em execução;
- kill: encerra um ou mais processos em andamento;
- history: mostra os comandos que o usuário já digitou;
- lpr: imprime um arquivo (exemplo: lpr arquivo);
- lpq: mostra o status da fila de impressão;
- lprm: remove trabalhos da fila de impressão;
- mtools: permite o uso de ferramentas compatíveis com DOS. Após digitar o comando, você verá que todo comando do DOS terá um M na frente. Isso é normal.
Fonte: Oficina da Net
Bailes do Programa Furacão 2000 - 27.02.13
sexta-feira, 22 de março de 2013
Papa Francisco quer intensificar diálogo com Islã e com 'não crentes'
O Papa Francisco anunciou nesta sexta-feira (22) que quer "intensificar o diálogo com o Islã" e com os "não crentes", ao receber no Vaticano os diplomatas que trabalham com a Santa Sé.
Em discurso, o Papa argentino disse que uma das prioridades de seu pontificado vai ser a luta contra a pobreza "tanto material como espiritual: edificar a paz e construir pontes".
Aos embaixadores e representantes de 180 países, o Papa falou em italiano, e não em francês como era a tradição, e recordou os motivos que o levaram a escolher seu nome como pontífice.
"Como sabem, são vários os motivos pelos quais escolhi meu nome, pensando em Francisco de Assis, uma personalidade que é bem conhecida além dos confins da Itália e da Europa, e também entre aqueles que professam a fé católica. Um dos primeiros é o amor que Francisco tinha pelos pobres. Quantos pobres ainda existem no mundo! E quanto sofrimento enfrentam estas pessoas!", lamentou.
Também advertiu sobre "a outra pobreza".
"A pobreza espiritual de nossos dias, que afeta gravemente os países considerados mais ricos", disse.
"É o que meu predecessor, o querido e venerado Papa Bento XVI, chama de 'ditadura do relativismo', que deixa a cada um como medida de si mesmo e coloca em perigo a convivência entre os homens", completou.
Respeitando seu estilo simples e claro, Francisco explicou que um de seus títulos é de "pontífice, ou seja, o que constrói pontes, com Deus e entre os homens".
"Gostaria precisamente que o diálogo entre nós ajude a construir pontes entre todos os homens, de modo que cada um possa encontra no outro não um inimigo, não um contendor, e sim um irmão para acolhê-lo e abraçá-lo", disse.
"Além disso, minhas próprias origens me estimulam a trabalhar para construir pontes", ressaltou, ao destacar que vem de uma família de origem italiana e "por isto está sempre vivo em mim este diálogo entre lugares e culturas distantes entre si, entre um extremo do mundo e o outro", completou.
Fonte: G1
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